Se você possui dor crônica na coluna (cervical, dorsal ou lombar), o procedimento minimamente invasivo por radiofrequência pode ser uma excelente opção de tratamento.

Esclarecendo: esta alternativa é indicada para pacientes que não melhoraram com a intervenção clínica, que sofrem de dor por artrose das facetas articulares e para aqueles que já foram operados da coluna e não alcançaram resultados satisfatórios.

Além destas condições, o paciente deve apresentar boa resposta às infiltrações da coluna, ou seja, a estrutura responsável por gerar dor no paciente terá que ser adequadamente identificada a partir dos bloqueios diagnósticos e terapêuticos.

RADIOFREQUÊNCIA TRADICIONAL OU PULSADA?

Diferente da radiofrequência tradicional, que funciona através do calor e promove lesão térmica nas estruturas-alvo, a pulsada pode ser a mais recomendada, pois gera ondas seguidas de pausa. Nela, a temperatura é mais baixa e a corrente elétrica gerada modula as sinapses nervosas, acabando com os estímulos dolorosos.

O PROCEDIMENTO

Após a sedação, agulhas são inseridas e posicionadas com precisão com o auxílio de intensificador de imagens. Não ocorrem cortes. O tratamento dura cera de 45 minutos e, cerca de duas horas após, o paciente está liberado para ir para casa.

Importante: a partir de janeiro de 2014, a utilização da Radiofrequência para dor lombar foi incluída no rol de procedimentos da ANS – Agência Nacional de Saúde e, assim, os convênios médicos autorizam o procedimento se houver indicação para tal.

Para saber se a radiofrequência é indicada para o seu caso, consulte um médico especializado em tratamentos de dor na coluna.

Dr. Fernando Schmidt – artigo publicado em jornal | junho 2023