Insônia é a incapacidade de iniciar ou manter um sono de qualidade. Doenças como Depressão, Parkinson ou Alzheimer podem estar associadas. Para o tratamento pode ser necessário o uso de medicamentos.
Hábitos também são importantes. Deve-se evitar ver TV ou mexer no celular, após deitar. Procurar deitar sempre na mesma hora e ler um livro pode ser útil.
Sonambulismo: são estados de consciência alterada, com comportamentos complexos. Pode estar associado ao terror noturno e despertar confusional. Mais comuns em crianças e adolescentes. Frequentemente há outros casos de sonambulismo na família.
Despertar Confusional: Despertar acompanhado de estado confusional e desorientação. Os fatores precipitantes podem ser: privação do sono, e administração de drogas como benzodiazepínicos (Rivotril, Diazepam, Lorax, etc.) e álcool. Também pode ser observado em pacientes com sonolência excessiva, como nos casos de apnéia do sono.
Terror Noturno: Ocorre quando o paciente acorda de forma abrupta aos gritos e com sinais de agitação, podendo durar alguns minutos. Em geral, não requerem tratamento e são autolimitados. Em alguns casos o uso de indutores do sono associados ou não a ansiolíticos podem ser utilizados.
Pesadelos: São sonhos com forte conteúdo emocional, geralmente de forma angustiante e que levam ao despertar. Não trazem consequências quando ocorrem esporadicamente, porém requerem tratamento quando frequentes.
Paralisia do sono: É a sensação de não conseguir movimentar o corpo que ocorre geralmente após o despertar. Dura poucos minutos, porém o suficiente para trazer um desconforto para o indivíduo.
Alucinações hipnagógicas: São alucinações visuais ou auditivas, que ocorrem ao despertar, como se estivéssemos sonhando acordado.
Apnéia Obstrutiva do Sono: Distúrbio muito comum e que acarreta em muitos casos, um acometimento extremamente importante da qualidade do sono. O tratamento pode consitir em uso de CPAP, que é um aparelho que injeta ar pelo pelo Nariz, para auxiliar na respiração.
Narcopelsia: É relativamente rara. Caracteriza-se por sonolência excessiva diurna, podendo estar associadas a sonhos e mesmo alucinações. Na maioria das vezes é hereditária. O início dos sintomas geralmente ocorre na adolescência ou na idade adulta. O tratamento é feito com uso de medicamentos.
Dr Sandro de Medeiros


Putz, que artigo interessante! A gente nem imagina a quantidade de coisa que pode dar errado com o sono, né? Essa parte da insônia é super importante, principalmente as dicas pra evitar TV e celular na cama depois de deitar. Quem nunca se viu rolando na cama com o celular na mão? 📱 E deitar sempre na mesma hora, isso é uma disciplina danada, mas faz toda a diferença pra qualidade do sono, né?
Achei bem legal ver que o artigo fala de coisas mais específicas, tipo paralisia do sono e as alucinações hipnagógicas. Várias vezes ouvi gente relatando essas coisas e pensando que era algo sobrenatural, mas é bom saber que tem uma explicação médica. E a apnéia, que é super comum e a galera nem sabe a gravidade. É bom ter essas informações pra ficar de olho nos sintomas e, se precisar, procurar ajuda profissional.
Gostei bastante do artigo “O Sono e seus distúrbios”, Dr. Sandro. É um compilado bem interessante e didático sobre um tema que afeta tanta gente. Achei super útil a parte sobre a Insônia, especialmente as dicas práticas como evitar telas na cama e manter um horário fixo para deitar e ler um livro – são coisas que realmente fazem diferença. Também achei muito esclarecedora a forma como foram apresentados distúrbios menos conhecidos como a Paralisia do Sono e as Alucinações Hipnagógicas, que muitas vezes causam apreensão por não serem compreendidos.
Como sugestão construtiva, penso que o artigo poderia talvez aprofundar um pouco mais sobre o impacto da alimentação ou da atividade física na qualidade do sono, ou até mesmo dar uma luz sobre quando é o momento certo para procurar ajuda médica especializada para cada um desses distúrbios, além dos tratamentos mencionados. No geral, é um excelente ponto de partida para quem busca entender melhor esses problemas do sono. Parabéns pelo conteúdo!
O artigo oferece um panorama abrangente dos distúrbios do sono, desde a insônia, corretamente associada a comorbidades neuropsiquiátricas, até parasomnias específicas. É pertinente a menção da importância dos “hábitos” no tratamento da insônia, o que ecoa a relevância da Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) como abordagem de primeira linha, muitas vezes anterior à farmacoterapia que o texto também indica. Sobre as parasomnias, a categorização do sonambulismo, terror noturno e despertar confusional como eventos NREM-dependentes é precisa, especialmente em sua prevalência na infância e adolescência. No caso da paralisia do sono e das alucinações hipnagógicas, seria interessante explorar um pouco mais a tríade (ou tétrade, com cataplexia) de sintomas que, em conjunto com a sonolência diurna excessiva, frequentemente apontam para o diagnóstico de narcolepsia tipo 1, decorrente da perda de neurônios secretores de hipocretina no hipotálamo. A discussão sobre a Apneia Obstrutiva do Sono e o uso do CPAP também poderia ser expandida, destacando as implicações sistêmicas e cardiovasculares desse distúrbio crônico. No geral, um excelente ponto de partida para aprofundar a compreensão da polissonografia e outros métodos diagnósticos. 🔬
Uau, que panorama completo e fascinante sobre o sono e seus distúrbios! É muito bom entender que fenômenos como a paralisia do sono ou as “alucinações hipnagógicas” são descritos e têm nome, algo que já me aconteceu e era meio assustador! As dicas para a insônia, como “ler um livro”, são ouro! 💡
Que demais esse artigo! É muito bom ver o Dr. Sandro abordar a complexidade do sono e seus distúrbios, desde dicas práticas para a insônia, como evitar telas antes de deitar (algo que luto pra seguir! 😅), até os fenômenos mais curiosos como a paralisia do sono ou as alucinações hipnagógicas. É fascinante como nosso cérebro funciona até dormindo!
O artigo do Dr. Sandro explora bem os diversos distúrbios do sono. Contudo, ao mencionar que “pode ser necessário o uso de medicamentos” para a insônia e outros quadros, sinto falta de uma discussão mais aprofundada sobre quando exatamente a medicação seria a primeira linha de tratamento. Considerando que o próprio texto alerta sobre benzodiazepínicos como fatores precipitantes para o despertar confusional, talvez mais ênfase em terapias comportamentais e na investigação de causas-raiz, em vez de apenas o manejo de sintomas, pudesse enriquecer o panorama.
O artigo do Dr. Sandro de Medeiros oferece um panorama conciso e relevante sobre os distúrbios do sono, cobrindo desde a insônia até condições mais específicas. A caracterização da insônia como “incapacidade de iniciar ou manter um sono de qualidade” é fundamental, e a associação com doenças como Depressão e Parkinson sublinha a importância de um diagnóstico diferencial para insônia primária versus secundária. Contudo, na seção de tratamento para insônia, a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) poderia ser enfatizada como uma abordagem não farmacológica de primeira linha, que vai além das recomendações de higiene do sono (“evitar ver TV ou mexer no celular”) ao integrar técnicas de restrição de sono e reestruturação cognitiva. A descrição das parassonias NREM, como sonambulismo, terror noturno e despertar confusional, destaca corretamente a prevalência em faixas etárias específicas e a influência de fatores como privação do sono e substâncias sedativas, que podem precipitar despertares incompletos do sono de ondas lentas.
Adentrando os distúrbios do sono REM e outras condições, o artigo pontua fenômenos como pesadelos, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. A paralisia do sono é bem descrita como uma intrusão da atonia muscular REM na vigília, um fenômeno muitas vezes benigno, mas que pode ser um marcador de narcolepsia quando associado a cataplexia e sonolência excessiva diurna. A Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é apropriadamente destacada por seu “acometimento extremamente importante da qualidade do sono”, mas seria pertinente ampliar a discussão sobre suas vastas implicações sistêmicas, incluindo riscos cardiovasculares e metabólicos, além do tratamento com CPAP. Finalmente, a narcolepsia é caracterizada pela “sonolência excessiva diurna”, e a menção à sua etiologia hereditária é um bom ponto de partida, podendo ser complementada pela distinção entre narcolepsia Tipo 1 (com cataplexia e deficiência de hipocretina) e Tipo 2 para um aprofundamento diagnóstico.