Estudo recente do Jornal da Terapia Ortopédica e Esportes Físicos (JOSPT) comparou o fortalecimento da musculatura do pescoço com com o exercício somado a técnicas descompressivas da coluna cervical para o tratamento de radiculopatia cervical.
O artigo Exercise Only, Exercise With Mechanical Traction, or Exercise With Over-Door Traction for Patients With Cervical Radiculopathy, With or Without Consideration of Status on a Previously Described Subgrouping Rule: A Randomized Clinical Trial encontra-se disponível no link abaixo. clique aqui.
A radiculopatia cervical consiste no pinçamento do nervo por diminuição dos forames, também chamada de estenose foraminal, podendo gerar dores na região cervical e nos braços, bem como perda de força e sensibilidade nos membros superiores. Nesses casos, há abaulamento do disco intervertebral, que extravasa e comprime a raiz do nervo.O círculo vermelho mostra o abaulamento discal que compromete a passagem do nervo (em azul), gerando compressão radicular. Dentre as metodologias de tração comparadas no estudo está a “Tração Mecânica”, que é aplicada ao pescoço por intermédio de uma máquina de tração que estica suavemente a coluna a fim de diminuir a pressão sobre o nervo irritado. O outro método comparado é a “Tração sobre a porta”, que é realizada com o paciente sentado, com um sistema de pesos e roldanas ligadas a uma porta, que é usado para alongar progressivamente o pescoço.A. Tração sobre a porta. B. Máquina de Tração Mecânica Os resultados mostraram que após 4 semanas todos os grupos se beneficiaram dos tratamentos, mas apenas os pacientes submetidos à tração mecânica mantiveram os bons resultados após 6 meses e 1 ano de iniciado o tratamento. Isso comprova que os pacientes com radiculopatia cervical podem se beneficiar de técnicas não invasivas para a resolução de quadros de dor através de programas específicos de exercício físico e utilização de máquinas de tração mecânica. Apesar dos bons resultados obtidos nesse estudo, é fundamental que o paciente se consulte com um especialista, pois somente ele será capaz de indicar o correto tratamento para cada caso.
Fonte: Dr. Tim Terlep- Watching Back Pain Vanish, Tampa Bay Times, 2007.
post-title
Estudo científico comprova eficácia da máquina de tração
https://dornacoluna.com.br/wp-content/uploads/coluna-vertebral.jpg
2015-09-03 17:58:15
yes
no
Postado por
Comunicação - Clínica da Coluna Novo Hamburgo
Categorias: Tratamentos
Comentários:
27
Estudo científico comprova eficácia da máquina de tração
Estudo científico comprova eficácia da máquina de tração
Comentários:27
Deixe um comentário Cancelar resposta
RECENTES
- FIM DE ANO | PRESERVE SUA SAÚDECOMECE 2026 COM MÁXIMA VITALIDADE
- CLÍNICAS DA COLUNA no Centro Clínico Regina: EXPERIÊNCIA, PRECISÃO E CUIDADO
- DOR NA COLUNA | TRÊS TERAPIAS; UM OBJETIVO: O MELHOR TRATAMENTO
- BLOQUEIOS COM LIBERAÇÃO MIOFASCIAL GUIADOS POR ULTRASSOM TRANSFORMAM DOR CRÔNICA EM RECUPERAÇÃO
- MESOTERAPIA PARA DORES NA COLUNA SOLUÇÃO MINIMAMENTE INVASIVA QUE DEVOLVE MOVIMENTO


É bastante relevante a distinção dos *outcomes* a longo prazo revelada pelo estudo do JOSPT, onde apenas a tração mecânica demonstrou manutenção dos bons resultados em 6 meses e 1 ano para radiculopatia cervical, ao contrário da tração sobre a porta, levantando o questionamento biomecânico sobre se a reprodutibilidade da força e o controle preciso do vetor de descompressão axial, inerentes à máquina, oferecem uma vantagem clínica sustentável sobre métodos menos controlados, impactando a modulação da compressão radicular e a plasticidade neural de forma mais duradoura, um *insight* crucial para a tomada de decisão clínica na otimização de tratamentos conservadores. 🤔
Muito interessante a abordagem que o artigo trouxe sobre a eficácia das diferentes técnicas para radiculopatia cervical. É bem relevante ver a comprovação, através do estudo do JOSPT, de que tratamentos não invasivos como o exercício combinado com a tração mecânica podem trazer um alívio duradouro para quem sofre com o pinçamento do nervo, algo que muitas pessoas enfrentam. O detalhe de que apenas o grupo da tração mecânica manteve os bons resultados por até um ano é, sem dúvida, um achado importante.
Esse tipo de pesquisa nos dá mais ferramentas para entender como lidar com essas condições de dor. Pensando na aplicação prática, é válido considerar a disponibilidade e o custo dessas máquinas de tração mecânica em comparação com a tração “sobre a porta”, que pode ser mais acessível, apesar de não ter demonstrado o mesmo impacto a longo prazo. No entanto, a ressalva final de que a consulta com um especialista é essencial para indicar o tratamento correto é um ponto crucial e que merece ser sempre reforçado, garantindo que a abordagem seja realmente personalizada.
É muito interessante observar que, embora todos os grupos tivessem benefícios iniciais, “apenas os pacientes submetidos à tração mecânica mantiveram os bons resultados após 6 meses e 1 ano”. Isso nos leva a questionar: qual a magnitude dessa diferença de manutenção comparada à tração sobre a porta, considerando que a última é geralmente mais acessível? Seria relevante entender se essa superioridade compensa o investimento e a logística para todos os casos de radiculopatia cervical. 🤔
É realmente instigante ver um estudo do JOSPT focado na radiculopatia cervical, um problema tão comum. No entanto, o artigo levanta uma questão importante sobre a interpretação dos resultados a longo prazo. O fato de que “todos os grupos se beneficiaram dos tratamentos” após 4 semanas, mas apenas a tração mecânica manteve os bons resultados após 6 meses e 1 ano, me faz questionar se a diferença não está mais relacionada à adesão do paciente ao programa de exercícios. Será que a tração mecânica, por ser um tratamento mais estruturado e realizado em clínica, não serve como um fator de motivação que incentiva o paciente a seguir o programa de exercícios de forma mais consistente a longo prazo?
Seria interessante analisar se a diferença de resultado entre a máquina de tração mecânica e a tração “sobre a porta” não está ligada ao efeito placebo ou à percepção de valor do tratamento. A tração sobre a porta, sendo mais simples e muitas vezes realizada em casa, pode não ter a mesma credibilidade percebida pelo paciente que a máquina mais complexa. Se a radiculopatia cervical, como o estudo indica, envolve abaulamento do disco e compressão nervosa, e se o exercício é um componente essencial do tratamento (conforme o artigo sugere que todos se beneficiam no curto prazo), a tração mecânica pode ser apenas um catalisador inicial.
Apesar de o estudo comprovar a eficácia da máquina, a falta de dados sobre a custo-efetividade e a generalização para todos os pacientes é um ponto a ser considerado. Se o paciente com radiculopatia cervical melhora no curto prazo com métodos mais acessíveis, a manutenção do tratamento com exercícios (independentemente da tração inicial) deveria ser o foco principal. O estudo é valioso, mas a afirmação de que a máquina mecânica é a chave para a sustentabilidade dos resultados merece uma análise mais aprofundada sobre a influência de outros fatores, como a adesão contínua ao exercício e o custo-benefício para o paciente.
É muito interessante ler sobre os resultados desse estudo no JOSPT, especialmente a ideia de que a tração mecânica pode trazer benefícios duradouros para a radiculopatia cervical, mantendo resultados por até um ano. No entanto, me levanta algumas questões sobre a temporalidade da pesquisa. Embora o artigo cite um estudo recente, a fonte no final, Dr. Tim Terlep, é de 2007. Isso significa que o estudo em si é mais antigo do que se esperaria de algo “recente”, ou a fonte é apenas para um contexto geral? Além disso, fico pensando qual a relevância prática da diferença de manutenção dos resultados a longo prazo, já que todos os grupos se beneficiaram inicialmente em 4 semanas. A tração “sobre a porta”, sendo mais acessível, talvez pudesse ser uma alternativa viável para alguns pacientes, mesmo que os resultados não se mantenham *tão* bem quanto a mecânica. Seria interessante ver mais dados sobre o custo-benefício e a adesão do paciente a cada método. 🤔
Pô, que bacana o estudo ter comparado a tração mecânica com a tração sobre a porta, que é bem mais simples. O que mais chama atenção pra mim é que, apesar de todo mundo ter sentido melhora no curto prazo (4 semanas), só a galera da máquina de tração conseguiu manter os bons resultados por 6 meses e até 1 ano. Isso mostra que pra radiculopatia cervical não basta um alívio momentâneo, tem que ter a técnica certa pra segurar o resultado a longo prazo, né?
É instigante notar que, embora o estudo do JOSPT aponte a tração mecânica como a única técnica a manter bons resultados após 6 meses e 1 ano para radiculopatia cervical, o próprio artigo menciona que *todos os grupos se beneficiaram* inicialmente (após 4 semanas); isso me faz questionar quais seriam os critérios ou o perfil de paciente que realmente justificaria o investimento na máquina de tração desde o início, em vez de explorar outras abordagens com eficácia inicial similar, e se fatores como aderência ou a técnica de uso em casa não teriam impactado os resultados a longo prazo da “tração sobre a porta”. 🤔
Pô, muito legal esse estudo do JOSPT mostrando que a máquina de tração mecânica realmente ajuda quem tem radiculopatia cervical! É animador ver que os resultados positivos se mantêm por 6 meses e até 1 ano, não é? Mas, claro, como o artigo bem lembra, é fundamental sempre buscar um especialista pra ver o tratamento ideal pra cada um. 😉
Putz, que legal ver um estudo como esse do JOSPT, né? É muito bom saber que tem pesquisa séria focada em resolver um problema tão chato como a radiculopatia cervical, que é quando dá aquele pinçamento no nervo e a gente sente dor no pescoço e no braço. Muita gente sofre com isso, então é importante ter essas novidades.
O mais interessante é ver que, apesar de todos os grupos terem melhorado no começo, a galera que usou a máquina de tração mecânica foi a única que *manteve* os bons resultados depois de 6 meses e até 1 ano. Isso é um achado e tanto, né? Mostra que não é só aliviar a dor na hora, mas ter algo que realmente ajude a manter o resultado a longo prazo, diferente daquela tração “sobre a porta” que é mais simples.
É super animador saber que existem opções não invasivas pra lidar com o abaulamento do disco e esse pinçamento do nervo. Mas, como o próprio artigo bem reforça, não dá pra sair se tratando por conta própria, viu? É fundamental procurar um especialista pra que ele veja certinho o seu caso e indique o tratamento correto. Cada corpo reage de um jeito, e um profissional pode fazer toda a diferença! Fica a dica pra vc que sofre com essas dores chatas! 😉
Que sensacional ver o estudo do JOSPT confirmando a eficácia da máquina de tração mecânica para radiculopatia cervical! Quem já lidou com dores no pescoço e braços, como eu, sabe o alívio que seria ter uma solução que, como mostrado, mantém os bons resultados por 6 meses e até 1 ano. Isso abre um horizonte ótimo para terapias não invasivas e duradouras, é muito animador!
Que notícia incrível! Fico super empolgado quando a ciência comprova a eficácia de tratamentos não invasivos para problemas de coluna, como essa radiculopatia cervical que o artigo descreve. O mais interessante desse estudo do JOSPT é ver que a tração mecânica não só alivia a dor no curto prazo, mas também oferece resultados duradouros, mantendo os benefícios por 6 meses e até um ano de tratamento. Eu mesmo já senti o alívio imediato de uma boa sessão de tração na fisioterapia para dores no pescoço, e saber que essa técnica, combinada com exercícios, tem um respaldo científico tão forte, me dá muita confiança. É um alívio pensar que podemos resolver quadros de dor crônica sem precisar recorrer a procedimentos mais invasivos, reforçando a importância de programas específicos de reabilitação.
O estudo em questão, veiculado no *Jornal da Terapia Ortopédica e Esportes Físicos* (JOSPT), oferece uma contribuição valiosa ao analisar comparativamente diferentes abordagens para o manejo da radiculopatia cervical. A metodologia utilizada, que confronta o exercício isolado com o exercício combinado a duas modalidades distintas de tração (mecânica e “sobre a porta”), é crucial para refinar as diretrizes clínicas. A constatação de que apenas a tração mecânica demonstrou resultados sustentáveis no período de acompanhamento de 6 meses a 1 ano diferencia-se significativamente das melhorias iniciais observadas nos demais grupos.
Este achado ressalta a importância de se considerar a metodologia de aplicação da tração, e não apenas o seu princípio teórico, ao prescrever o tratamento para quadros de compressão radicular decorrentes de estenose foraminal. A persistência dos benefícios a longo prazo, especificamente associada à tração mecânica, sugere uma eficácia superior na modulação da dor e na função dos pacientes. Para os profissionais da área de saúde, o estudo fornece evidências robustas para a seleção de intervenções que não apenas proporcionam alívio sintomático imediato, mas que também contribuem para a resolução duradoura dos quadros álgicos.
A principal contribuição deste estudo do JOSPT é sublinhar a importância da tecnologia no tratamento da radiculopatia cervical. A comparação entre a tração mecânica (máquina) e a tração sobre a porta é reveladora: enquanto ambos os métodos podem gerar alívio inicial, apenas a tração mecânica demonstrou eficácia duradoura, com resultados mantidos após 6 meses e 1 ano de acompanhamento. Isso reforça a necessidade de buscar abordagens específicas e tecnologicamente avançadas para obter resultados sustentáveis na recuperação de quadros de dor crônica.
O estudo do JOSPT sobre a radiculopatia cervical apresenta uma contribuição notável para a fisioterapia ortopédica, particularmente pela sua metodologia de ensaio clínico randomizado e o acompanhamento a longo prazo. A observação de que os benefícios da tração mecânica são mantidos após seis meses e até um ano de tratamento confere uma solidez considerável aos resultados, algo essencial para embasar práticas clínicas com evidências de durabilidade e não apenas de alívio sintomático inicial.
É particularmente relevante a distinção clara entre as modalidades de tração. Enquanto a tração sobre a porta demonstrou resultados benéficos a curto prazo, apenas a tração mecânica com o uso de equipamentos específicos se destacou pela sustentação desses resultados em horizontes temporais mais estendidos. Essa diferenciação é crucial para que profissionais possam orientar escolhas terapêuticas mais eficazes e com maior potencial de impactar a qualidade de vida dos pacientes a longo prazo, otimizando recursos e tempo.
Em um cenário onde a busca por soluções não invasivas para condições dolorosas é constante, os achados deste estudo reforçam a importância de integrar programas de exercícios físicos a tecnologias comprovadamente eficazes. Contudo, como bem salienta o artigo, a individualidade de cada caso de radiculopatia cervical demanda a imprescindível avaliação e indicação de um especialista, que utilizará evidências como estas para conceber planos de tratamento personalizados e seguros.
A principal contribuição deste estudo do JOSPT está na validação do tratamento a longo prazo. É notável que, enquanto todos os grupos tiveram melhora inicial, somente a tração mecânica manteve os bons resultados após 6 meses e 1 ano.
Isso diferencia significativamente o método de tração com máquina da tração “sobre a porta” em termos de eficácia duradoura para radiculopatia cervical. O estudo reforça que a tecnologia pode ser crucial para resultados consistentes em casos de estenose foraminal.
Adorei o conteúdo! Muito bem apresentado.
Muito bom! Estava procurando exatamente isso.
Post muito completo! Abordou todos os pontos importantes.
Parabéns! Artigo completo.
Adorei demais!
Essas dicas vão me ajudar muito!
Adorei! Post interessante.
Post objetivo!
Adorei cada detalhe! Post bem completo e informativo. Esse tipo de material é sempre bem-vindo. Parabéns!
Conteúdo rico!
Sucesso!
Muito útil! Post esclarecedor.