A medicina regenerativa substitui ou regenera células, tecidos ou órgãos humanos, para restaurar ou estabelecer a função normal.

Mas, como? Tudo parte da evolução interativa de diversas áreas ligadas à medicina: biologia celular e molecular; biomateriais; nanotecnologia; engenharia de tecidos; genética e a imunologia, por exemplo.

É UM ramo da medicina que ainda está em desenvolvimento, que se propõe a mudar o curso da doença crônica e, em muitos casos, regenerar sistemas orgânicos degenerados ​​ou com falhas.

Na coluna o processo regenerativo tem como base as chamadas células-tronco (embrionárias humanas e germinativas embrionárias) – autólogas (da própria pessoa) e o concentrado de plaquetas PRP originado do sangue.

Elas têm uma capacidade única de se restaurar ou fornecer substituições dos tecidos que foram feridos por trauma, danificados por doenças ou desgastados pelo tempo e oferecem a perspectiva de curar doenças que hoje não podem ser tratadas com eficácia, incluindo aquelas relacionadas ao envelhecimento.

JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS TERAPIAS REGENERATIVAS PARA A COLUNA?

Sim! Mas em caráter experimental no Brasil. O uso destas terapias para o tratamento da coluna vertebral tem se demonstrado bastante promissoras, principalmente através do uso de medicamentos autólogos ministrados através de procedimentos minimamente invasivos.

Os casos mais indicados para realizar esse tipo de tratamento são em pacientes com:

– Artrose das articulações da coluna (desgaste articular);

– Compressões radiculares e dores ciáticas;

– Lesões neurológicas e medulares;

Continue nos acompanhando que, em nossa próxima coluna, iremos falar sobre como acontecem os procedimentos.

Dr. Fernando Schmidt – artigo publicado em jornal | abril 2023