O processo normal de envelhecimento é responsável pela maioria das alterações em nossa anatomia espinhal, muito em função da sua gradual degeneração.

COMO O ENVELHECIMENTO AFETA A COLUNA?

Os sintomas de degeneração se manifestam geralmente como dores nas costas e/ou nas pernas. Esses sintomas vêm de nervos que ficam irritados à medida que sofrem transformações espontâneas ou devido a mudanças na anatomia da coluna (discos e articulações).

A coluna vertebral é muito semelhante a um carro. Um automóvel é uma série de peças móveis que permitem que o veículo se mova. Quanto mais quilômetros você rodar com um carro, maior será a probabilidade de ele sofrer desgaste de seus componentes.

Discos Intervertebrais

Uma das primeiras áreas a começar a degenerar são os discos. O disco tem duas funções: movimento e absorção de choque. A cascata degenerativa se manifestará como aumento da dor nas costas e rigidez.

Estenose

A estenose sobre o nervo segue a mesma cascata degenerativa. Neste contexto, os nervos saem do canal central através de orifícios: os forames, fazendo com que haja uma compressão da raiz nervosa.

Osteoporose

Outra manifestação comum da idade é o fato de nossos ossos perderem seu conteúdo mineral com o tempo. Em condições pronunciadas, e a coluna sofrer um estresse significativo, você corre o risco de sofrer uma fratura por compressão. Essas lesões são extremamente dolorosas e podem levar semanas a meses para cicatrizar.

ATIVIDADE FÍSICA PRECOCE É UMA SOLUÇÃO?

Sim: ser fisicamente ativo é o melhor remédio para qualquer distúrbio da coluna vertebral.

Os exercícios nutrem as suas estruturas, promovem a flexibilidade e a força e reduzem os riscos de lesões e dores no local. Eles criam a simetria muscular necessária para estabilização das doenças da coluna.

Atenção: pessoas com doenças crônicas, como a osteoporose, necessitam de um programa de exercícios específico. Por falar em intensidade, é ela quem realmente gera efeito nos ossos, já que o esforço físico aplicado aos exercícios faz os ossos mais fortes.

É claro que, se você possui um distúrbio vertebral, é de suma importância consultar um médico especialista sobre as condições pelas quais você pode realizar atividades físicas.

Dr. Sandro de Medeiros – artigo publicado em jornal | abril 2023