Os dias frios de inverno favorecem as contratações musculares e, consequentemente, aumentam as queixas de dores na coluna em função da diminuição da mobilidade das articulações.
No frio nosso corpo está em constante defesa das baixas temperaturas, realizando contrações involuntárias da musculatura para aumentar a temperatura e aquecer todo o nosso organismo.
Temos como consequências:
-Deficiências no suporte sanguíneo;
-Queda no ritmo metabólico;
-Encurtamento das fibras musculares;
-Diminuição de massa e força muscular;
-Limitação articular e alterações biomecânicas, ou seja, maior dificuldade do corpo de realizar certos movimentos, causando assim problemas posturais.
A incidência de dores na coluna nesta época do ano atinge, na sua maioria, os idosos e sedentários em razão de seus músculos serem mais enfraquecidos e encurtados.
A situação também ocorre em pessoas que trabalham realizando grandes esforços físicos, nas que ficam na mesma posição por muito tempo, naqueles que não praticam exercícios físicos regularmente, nos indivíduos que já têm problemas articulares e nas pessoas com osteoporose ou outras doenças como hérnias discais.
É muito comum pacientes com artrose ou artrite apresentarem um agravamento da doença neste período do ano, tendo dores constantes e algumas vezes até mais fortes.
Também são comuns as dores pós-operatórias em pacientes submetidos a procedimentos na coluna. Por isso, em meses de inverno o período de recuperação pós-operatória tende a ser mais prolongado.
COMO PREVENIR?
– Faça alongamentos todos os dias, separe de 15 a 20 minutos diários para realizar o alongamento: com muita calma, cuidado e sempre respeitando seus limites.
– Realize exercícios físicos e musculação para ajudar a fortalecer sua coluna. Porém, existem exercícios contraindicados e, por esta razão, é fundamental conversar com seu médico e determinar as possibilidades.
– Use roupas quentes, apropriadas para a estação – o corpo aquecido ficará mais relaxado;
– Mantenha o ambiente aquecido para evitar a contração involuntária dos músculos.
Se mesmo assim as dores persistirem ou se agravarem procure um médico especialista em coluna, pois é fundamental conhecer as reais causas da dor e tratar de forma adequada.
A evolução do problema pode resultar em um quadro grave.
Dr. Sandro de Medeiros
CRM-RS 43938
RQE 31199


É muito interessante como o artigo enfatiza a relação entre o frio e o aumento das dores na coluna, principalmente pela contração muscular involuntária. Contudo, fiquei pensando se a redução da exposição solar (e, consequentemente, da vitamina D) ou as mudanças de hábito e a tendência ao sedentarismo no inverno não poderiam ter um peso igualmente relevante, ou até complementar, nessa equação da dor. 🤔
Nossa, que artigo pertinente e esclarecedor, Doutor Sandro! Sabe, eu mesma já senti na pele esse “efeito geladeira” na coluna, e é impressionante como o corpo reage. Nunca tinha parado pra pensar tão a fundo nas “contrações involuntárias da musculatura” para aquecer o organismo, mas faz todo o sentido agora! É bem como você descreve, a mobilidade diminui e a gente sente cada fisgada. E sim, a observação sobre idosos e sedentários sendo os mais atingidos é superimportante; a gente tem que ficar de olho nos nossos e em nós mesmos!
Adorei as dicas de prevenção, são superpráticas e essenciais! Separar “15 a 20 minutos diários para realizar o alongamento” é algo que tento seguir à risca, especialmente nesses dias mais frios, e faz uma diferença enorme! E a questão das roupas quentes e ambiente aquecido é tão básica, mas muita gente esquece, né? É um lembrete valioso de que o cuidado com a coluna começa nas pequenas atitudes. E, claro, a ressalva de procurar um especialista se a dor persistir é crucial; a saúde da coluna não é brincadeira! Muito obrigado por compartilhar tanto conhecimento prático! 💪
O Dr. Sandro traz um tema bastante pertinente sobre as dores na coluna durante o inverno, que de fato aflige muita gente. O artigo descreve que o frio “favorece as contrações musculares” e que nosso corpo realiza “contrações involuntárias” para se aquecer. Contudo, fico ponderando se essa correlação é sempre tão direta e a principal causa. Será que a diminuição da mobilidade e o “encurtamento das fibras musculares”, por exemplo, não estariam mais atrelados a uma menor predisposição para atividades físicas e um aumento do sedentarismo que frequentemente acompanham os dias frios, em vez de serem uma consequência *primária* apenas das contrações para manter a temperatura corporal? 🤔 Seria interessante entender melhor essa dinâmica entre os efeitos fisiológicos diretos do frio e as mudanças comportamentais.
Além disso, ao mencionar “deficiências no suporte sanguíneo” e “diminuição de massa e força muscular” como consequências, me pergunto se esses seriam efeitos significantes de uma exposição *temporária* ao frio, ou se se manifestariam de forma mais acentuada em quadros de inatividade prolongada ou de condições preexistentes que se agravam. As dicas de prevenção são, sem dúvida, boas práticas gerais de saúde, mas seria muito valioso se o artigo pudesse apresentar algumas referências ou estudos que quantifiquem essa relação de causa e efeito e a eficácia das medidas preventivas *especificamente* contra as dores desencadeadas pelo frio.
Que artigo super relevante e que chega na hora certa! 🤩 É impressionante como o frio realmente afeta nosso corpo, e o Dr. Sandro de Medeiros explica de um jeito tão claro o porquê. Eu mesma sinto uma diferença enorme na minha coluna quando as temperaturas caem; essa ideia de que “nosso corpo está em constante defesa das baixas temperaturas, realizando contrações involuntárias” faz total sentido pra mim! É como se a gente ficasse todo encolhido sem perceber, e aí vem aquela rigidez e, de repente, uma dorzinha chata. É muito bom ter essa perspectiva de que a “diminuição da mobilidade das articulações” e o encurtamento das fibras musculares são os grandes vilões, especialmente pra quem, como eu, passa umas boas horas na mesma posição trabalhando.
E o melhor de tudo são as dicas de prevenção! Adorei a ênfase nos alongamentos diários — 15 a 20 minutos parece pouco, mas faz uma diferença enorme, né? Eu já comecei a incorporar na minha rotina e consigo sentir meus músculos bem mais soltos. A parte sobre exercícios físicos e musculação também é crucial, mas a ressalva de conversar com o médico para evitar “exercícios contraindicados” é um toque de mestre que agrega muito valor. Sem contar que usar roupas quentes e manter o ambiente aquecido é tão básico, mas a gente às vezes esquece o impacto que isso tem! É um lembrete importante para cuidar da gente mesmo e, se a dor persistir, procurar um especialista em coluna, como o artigo bem coloca, pra não deixar o problema evoluir. Muito obrigado por compartilhar essa matéria tão informativa!
O artigo intitulado “O Frio Está Lhe Causando Dores na Coluna?” aborda de maneira pertinente e esclarecedora a complexa relação entre as baixas temperaturas e o aumento das queixas de dores na coluna. A explanação sobre as contrações musculares involuntárias que o corpo realiza para se aquecer, e as consequentes deficiências no suporte sanguíneo, queda do ritmo metabólico e encurtamento das fibras musculares, é crucial para compreender o mecanismo da dor e a limitação articular citada. É particularmente relevante a identificação dos grupos de risco, como idosos, sedentários e indivíduos com patologias como artrose ou hérnias discais, os quais, segundo o texto, apresentam maior vulnerabilidade. As recomendações preventivas, que incluem alongamentos diários, a prática de exercícios físicos supervisionados e a manutenção do corpo e ambiente aquecidos, são medidas práticas e essenciais. A ressalva final sobre a importância de buscar um médico especialista em caso de persistência ou agravamento das dores reforça a seriedade do tema e a necessidade de um diagnóstico preciso para evitar complicações.
Achei muito interessante e esclarecedor este artigo sobre a relação entre o frio e as dores na coluna. É algo que muita gente sente, mas nem sempre entende o porquê. A explicação sobre como nosso corpo reage com as contrações involuntárias da musculatura para se aquecer e as consequências disso – como a diminuição do suporte sanguíneo e o encurtamento das fibras musculares – é realmente útil. Gostei também de ver a menção específica aos grupos mais vulneráveis, como os idosos e sedentários, e também quem já tem problemas articulares ou pós-operatórios, mostrando que é um problema bem abrangente.
As dicas de prevenção são bastante práticas e diretas. A importância de alongamentos diários e de manter o corpo e o ambiente aquecidos é fundamental, e a recomendação de procurar um médico para exercícios específicos é um lembrete valioso para não fazermos nada por conta própria. Às vezes, subestimamos o impacto do clima no nosso corpo, e um artigo assim serve como um ótimo alerta para cuidarmos melhor da nossa postura e bem-estar, especialmente nesses meses mais frios. É bom saber que a prevenção está ao nosso alcance e que não devemos ignorar os sinais.
O artigo aborda de forma pertinente a correlação entre as baixas temperaturas e a incidência de algias na coluna vertebral, detalhando os mecanismos fisiológicos subjacentes. A explicação sobre as contrações musculares involuntárias para termorregulação é crucial, pois este mecanismo deflagra uma cascata de eventos adversos, como a vasoconstrição periférica que compromete o suporte sanguíneo local, culminando em hipóxia tecidual e acúmulo de metabólitos que exacerbam a sensibilidade nociceptiva. A diminuição do ritmo metabólico e o encurtamento das fibras musculares contribuem para a rigidez e a perda de viscoelasticidade dos tecidos conectivos, impactando diretamente a mobilidade articular e a biomecânica espinhal. É relevante a menção aos grupos de risco – idosos e sedentários – cujos músculos já apresentam menor força e resistência, tornando-os mais vulneráveis a disfunções miofasciais e sobrecargas estruturais. A reativação ou agravamento de patologias pré-existentes, como osteoartrite e hérnias discais, e o prolongamento do período de recuperação pós-operatória em ambientes frios, validam a complexidade da resposta fisiológica do corpo ao estresse térmico.
Em relação às estratégias preventivas, o artigo propõe medidas eficazes e de senso comum, como alongamentos diários e exercícios de fortalecimento, ressaltando a importância do acompanhamento profissional para evitar sobrecargas e determinar a adequação dos movimentos. A ênfase no aquecimento do corpo e do ambiente é fundamental para mitigar a resposta de contração muscular involuntária, promovendo um relaxamento miotensional. Contudo, para um manejo mais abrangente, seria valioso considerar a incorporação de exercícios que melhorem a propriocepção e o controle motor, essenciais para a estabilidade segmentar da coluna, além de uma abordagem multifacetada que inclua aspectos nutricionais e ergonômicos adaptados ao ambiente de trabalho frio, quando aplicável. A recomendação final de buscar um especialista em coluna em caso de persistência ou agravamento da dor é primordial, dada a necessidade de um diagnóstico diferencial preciso para descartar patologias mais sérias e instituir um plano terapêutico individualizado.
Gente, que demais esse artigo! Eu *sempre* me perguntava por que minhas dores na coluna pareciam piorar com o frio, e a explicação das contrações musculares involuntárias para aquecer o corpo é genial e faz todo o sentido! Já aderi aos alongamentos diários, como vocês sugerem, e sinto uma diferença enorme na mobilidade, evitando aquele travamento que o texto menciona tão bem.