Medida beneficia pacientes, que podem fazer cirurgia mais
rápida, com menos riscos e com menor tempo de recuperação
Uma decisão anunciada no dia 24 de fevereiro pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – transforma obrigatória para os planos de saúde a cobertura de uma lista de 15 procedimentos médicos, entre exames, terapias e cirurgias. A medida inclui ainda 61 novas tecnologias em saúde e 46 medicamentos como obrigatórios para os planos de saúde.
Entre os procedimentos que devem ser cobertos a partir de agora pelos planos de saúde está a cirurgia endoscópica da coluna vertebral – hérnia de disco lombar (cirurgia para tratamento de hérnia de disco lombar).
A medida traz tranquilidade para os pacientes que sofrem de problemas de coluna e que precisam de intervenção cirúrgica. “Para nós, da Clínica da Coluna, a cirurgia é sempre a última instância – trabalhamos ao máximo com possibilidades de recuperação medicamentosa e com o apoio de terapias acompanhadas por profissionais como fisioterapeutas, massagistas e quiropraxistas. Mas, quando a única forma de acabar com a dor do paciente é e realização da cirurgia, preferimos que ela seja feita da forma menos invasiva possível, que é o caso da cirurgia endoscópica”, afirma o médico Neurocirurgião Dr. Fernando Schmidt.
A decisão da ANS é identificada pelo médico “como um benefício para nossos pacientes, que poderão fazer seu procedimento da forma menos invasiva possível, com tempo reduzido de internação, praticamente zerando os riscos de infecção e dando possibilidades de retorno ao trabalho de uma forma exponencialmente mais rápida”.
Como é feita a cirurgia endoscópica da coluna vertebral
A cirurgia endoscópica é uma evolução da cirurgia tradicional, que utiliza incisões, com cortes na pele para permitir o acesso aos discos da coluna. Quando o médico realiza uma cirurgia tradicional, ele acaba causando pequenos danos a estruturas importantes da coluna, como a musculatura e alguns ligamentos. Este acesso provoca uma recuperação pós-cirúrgica mais demorada, e com dores que são inevitáveis.

Este é o grande diferencial da cirurgia endoscópica – a tecnologia oferece equipamentos especiais e que fazem a retração destas estruturas da coluna, sendo possível acessar o local da cirurgia de forma mais assertiva, diminuindo de forma muito significativa a agressão aos tecidos musculares e aos ligamentos, reduzindo as dores no período de recuperação pós-cirúrgica e o tempo de recuperação necessário para que o paciente retorne às atividades normais. A técnica permite a realização da intervenção com o mínimo de acesso, com cortes que variam de 0,8mm a 1 cm, somente o mínimo necessário para a introdução de endoscópicos e câmeras.
Quando a videocirurgia é indicada
A videocirurgia é uma técnica indicada para correções de hérnia de disco na região lombar.
O processo é feito através de endoscópicos que estão associados a câmeras, permitindo que o cirurgião acesse e remova a hérnia de discos e faça a descompressão da região, descomprima a região.
A incisão normalmente necessita de apenas um ponto para o fechamento do acesso, gerando apenas um pequeno curativo.
A anestesia pode ser somente local ou geral (depende da localização da hérnia e não da extensão do acesso), e o paciente pode receber alta no mesmo dia da cirurgia.
O que é hérnia de disco?
Os discos intervertebrais da nossa coluna são estruturas formadas por um conjunto que tem uma parte fibrosa, chamada de ânulo fibroso, e outra mais elástica, com uma formação gelatinosa, que é chamado de núcleo pulposo. A função deste disco é absorver o impacto dos movimentos do corpo humano e permitir que haja mobilidade entre uma vértebra e outra.
Com o tempo, estes discos se desgastam, e este é um desenrolar natural para todas as pessoas. Mas algumas pessoas fazem um desgaste maior, por fazer movimentos repetitivos que exigem muito esforço, ou por predisposição genética.
Quando a sobrecarga na coluna é muito grande, o núcleo pulposo sofre um deslocamento e comprime as raízes nervosas, formando o que conhecemos como hérnia de disco. As estatísticas mostram que a doença afeta predominantemente pessoas entre 25 e 45 anos.
Em alguns casos o paciente com hérnia de disco consegue melhorar com tratamento clinico. Mas se a dor é incapacitante, acompanhada de déficit neurológico (perda dede força ou de sensibilidade) a cirurgia deve ser considerada, principalmente com a possibilidade de fazer por vídeo.
Algumas das vantagens da cirurgia endoscópica:
- Permite anestesia local e sedação, ao invés da anestesia geral
- Incisão na pele é muito menor
- O acesso à coluna é feito através da separação das fibras musculares e não por descolamento do músculo do osso
- O sangramento é mínimo
- O paciente tem menos dor no pós-operatório
- A recuperação é mais rápida
- O procedimento é ambulatorial
- Liberação do paciente no mesmo dia da cirurgia
- Retorno mais rápido à vida normal e ao trabalho
- Baixa taxa de infecção
Alguns casos podem ser feitos em regime ambulatorial, mas na maioria deles o paciente permanece um dia internado.
Importante saber:
“Em toda cirurgia de hérnia de disco pode haver recidiva, ou seja, outra hérnia no mesmo local. Isso pode acontecer semanas, meses ou anos após a primeira cirurgia, independente da técnica que tenha sido utilizada.” Alerta o médico neurocirurgião Dr. Fernando Schmidt


Que ótima notícia a decisão da ANS de incluir a cirurgia endoscópica da coluna na lista de procedimentos com cobertura obrigatória! É um verdadeiro alívio saber que pacientes que sofrem com hérnia de disco lombar terão agora acesso a um tratamento tão eficaz e menos invasivo. Como o Dr. Fernando Schmidt bem destacou, poder contar com um procedimento que reduz riscos de infecção, minimiza o tempo de internação e proporciona uma recuperação mais rápida é um ganho imenso para a qualidade de vida dessas pessoas. É um passo importante para a saúde suplementar no país.
Mesmo com a cirurgia sendo sempre a última instância, como o artigo ressalta, é encorajador ver que, quando ela se faz necessária, a opção mais moderna e menos agressiva esteja garantida. As vantagens como a possibilidade de anestesia local, incisões mínimas e o retorno mais rápido ao trabalho e às atividades normais são realmente impressionantes. Fica evidente que a tecnologia está a serviço do paciente, oferecendo uma alternativa muito superior às técnicas tradicionais, apesar do importante lembrete sobre a possibilidade de recidiva, que sempre deve ser considerada.
Que notícia ótima essa da ANS tornar a cirurgia endoscópica da coluna obrigatória pros planos, né? É um alívio saber que agora temos acesso a um procedimento que, como o Dr. Fernando Schmidt destacou, é bem menos invasivo, reduzindo o tempo de internação e praticamente zerando os riscos de infecção, o que significa uma recuperação e retorno ao trabalho muito mais rápidos pra quem sofre com hérnia de disco – mesmo com aquele alerta importante de que a recidiva sempre pode acontecer, independente da técnica. 😌
A inclusão da cirurgia endoscópica da coluna vertebral para hérnia de disco lombar no rol da ANS representa um avanço significativo, alinhando a cobertura dos planos de saúde com práticas contemporâneas de neurocirurgia minimamente invasiva. A ênfase na técnica que promove a “separação das fibras musculares e não por descolamento do músculo do osso”, como bem destacado pelo Dr. Fernando Schmidt, é fundamental, pois a preservação da integridade da musculatura paraspinal e dos ligamentos é crucial para a estabilidade axial e para a redução da morbidade pós-operatória, prevenindo síndromes pós-laminectomia e acelerando a recuperação funcional. Este diferencial técnico se traduz diretamente em menor dor, menor tempo de internação e um retorno mais rápido às atividades, inclusive permitindo o regime ambulatorial em casos selecionados. Contudo, é vital que a indicação para videocirurgia continue sendo rigorosa, focada em pacientes com “dor incapacitante, acompanhada de déficit neurológico”. A ressalva sobre a recidiva, independentemente da técnica, sublinha a importância de um programa de reabilitação pós-cirúrgica robusto e da educação continuada do paciente sobre ergonomia e manutenção da saúde da coluna, complementando a excelência técnica do procedimento. Qual a perspectiva da ANS quanto ao monitoramento da qualidade e dos resultados a longo prazo desses procedimentos, considerando a crescente demanda e a curva de aprendizado inerente a técnicas cirúrgicas avançadas? 📈
A inclusão da cirurgia endoscópica da coluna para hérnia de disco lombar no rol da ANS é um passo crucial, viabilizando uma abordagem minimamente invasiva que, como bem descrito, reduz significativamente a iatrogenia ao poupar estruturas musculares e ligamentares. Essa técnica, com incisões de 0,8-1cm e potencial de alta no mesmo dia, representa um avanço na jornada do paciente, otimizando a recuperação e o retorno às atividades funcionais, apesar do desafio inerente de recidiva do disco, conforme alertado pelo Dr. Schmidt. 💡
Que notícia INCRÍVEL essa da ANS! Fico genuinamente empolgada em saber que a cirurgia endoscópica da coluna para hérnia de disco lombar agora é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. É um verdadeiro divisor de águas para tantos pacientes que sofrem com dores incapacitantes na coluna, como eu já vi acontecer com pessoas próximas. A fala do Dr. Fernando Schmidt, de que a cirurgia é sempre a última instância, mas que quando necessária, a possibilidade de fazê-la “da forma menos invasiva possível” com “tempo reduzido de internação, praticamente zerando os riscos de infecção e dando possibilidades de retorno ao trabalho de uma forma exponencialmente mais rápida” é simplesmente fantástica e traz uma “tranquilidade” imensa.
É impressionante como a tecnologia evolui para nos dar mais qualidade de vida! A descrição de como a cirurgia endoscópica é feita, com incisões mínimas de 0,8mm a 1cm e a separação das fibras musculares ao invés do descolamento do músculo do osso, é um avanço que resulta em menos dor no pós-operatório e uma recuperação mais rápida – algo crucial para quem precisa voltar à rotina. Ter a opção de ser liberado no mesmo dia da cirurgia, como o artigo menciona, muda completamente a perspectiva de quem enfrenta esse problema. Embora o Dr. Schmidt alerte sobre a possibilidade de recidiva, o acesso a esse procedimento menos agressivo é um passo gigante em direção a um tratamento mais humano e eficaz. Um ganho e tanto para a saúde suplementar brasileira!
A inclusão da cirurgia endoscópica da coluna vertebral para tratamento de hérnia de disco lombar no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, a partir de 24 de fevereiro, representa um avanço significativo no acesso a abordagens minimamente invasivas na saúde suplementar brasileira. A decisão, ao tornar obrigatória a cobertura, alinha os planos de saúde a um padrão tecnológico que, como bem detalhado no artigo, oferece vantagens clínicas substanciais. A redução do tempo de internação, a diminuição dos riscos de infecção e a aceleração do retorno às atividades laborais, conforme apontado pelo Dr. Fernando Schmidt, são benefícios diretos que impactam a qualidade de vida do paciente e a sustentabilidade do sistema de saúde ao otimizar recursos e reduzir custos indiretos com afastamentos.
Do ponto de vista técnico, a distinção entre a cirurgia endoscópica e a tradicional é crucial. A técnica endoscópica, ao utilizar incisões que variam de 0,8mm a 1 cm e promover a retração das estruturas musculares e ligamentos em vez de seu descolamento, minimiza a agressão tecidual. Isso se traduz diretamente em menor dor pós-operatória, sangramento reduzido e um período de recuperação mais ágil, permitindo, em muitos casos, procedimentos ambulatoriais e alta no mesmo dia. A capacidade de realizar a descompressão da raiz nervosa acometida pela hérnia de disco (deslocamento do núcleo pulposo que comprime as raízes nervosas), através de um acesso tão restrito, demonstra a sofisticação da videocirurgia e seu impacto na preservação da integridade anatômica da coluna.
Contudo, é fundamental ponderar que a disponibilização dessa tecnologia pelos planos de saúde deve ser acompanhada por rigorosos critérios de qualificação profissional e estrutural. A eficácia da cirurgia endoscópica depende não apenas da técnica em si, mas da expertise do cirurgião e da adequação do centro cirúrgico. A ressalva do Dr. Schmidt sobre a possibilidade de recidiva, independentemente da técnica utilizada, é um lembrete importante da natureza multifatorial das patologias da coluna e da necessidade de um acompanhamento contínuo e manejo conservador sempre que possível. A medida da ANS é louvável, mas o desafio subsequente será garantir a padronização da qualidade da execução e o acesso equitativo a essa modalidade cirúrgica em todo o território nacional.
Que notícia fantástica para quem sofre de problemas na coluna! Lendo sobre a decisão da ANS de tornar a cirurgia endoscópica da coluna vertebral obrigatória nos planos, sinto um alívio enorme só de pensar na quantidade de pessoas que serão beneficiadas. O Dr. Fernando Schmidt ressalta que ela é “menos invasiva” e com “recuperação exponencialmente mais rápida”, e para quem já sentiu uma dor incapacitante, sabe o que isso significa na qualidade de vida. É um avanço e tanto ter acesso a uma técnica com incisões mínimas (0,8mm a 1cm, como mencionado!) e menor tempo de internação, permitindo um retorno mais ágil às atividades. Isso mostra como a tecnologia, aliada à política de saúde, pode transformar a vida de pacientes!