AVC Isquêmico
Este é o tipo de ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL que mais acontece. Ele ocorre quando há interrupção do suprimento sanguíneo para determinada região do cérebro.
Os principais fatores de risco são: obesidade; hipertensão arterial; diabetes; dislipidemia – aumento do colesterol; tabagismo e alcoolismo.
PRINCIPAIS SINTOMAS: fraqueza ou adormecimento de apenas um lado do corpo; dificuldade para falar ou para entender frases e informações simples; dificuldades para engolir, tontura; perda da força da musculatura do rosto que deixa a boca torta; dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora.
É importante salientar que os sintomas podem acontecer subitamente e podem ocorrer combinados ou individualmente.
O TRATAMENTO acontece através a realização de uma trombólise, que é a injeção de uma enzima que só pode ser administrada a partir do momento que o AVC Isquêmico estiver com diagnóstico confirmado por tomografia ou ressonância magnética. A droga deve ser utilizada nas primeiras quatro horas após o evento, com capacidade de destruição do coágulo, restabelecendo a circulação do sangue na região e diminuindo o risco de sequelas.
Outro tratamento é o cateterismo cerebral, que é feito a partir da inserção de um tubo flexível na artéria da virilha até o cérebro para tentar remover o coágulo ou para injetar anticoagulantes no local.
AVC Hemorrágico
É a ocorrência de sangramento em uma parte do cérebro, causado pela ruptura de um vaso sanguíneo. Entre as causas deste tipo de AVC estão: pressão alta; aneurisma; malformações vasculares; distúrbios na coagulação sanguínea e aterosclerose.
O AVC HEMORRÁGICO está entre as principais causas de emergências médicas na área de Neurologia. Ele ocorre com menos frequência (em torno de 10 a 15% de todos os casos de AVC), mas é muito mais perigoso.
Entre os SINTOMAS – alguns semelhantes aos que ocorrem no AVC Isquêmico tais como: fraqueza em apenas um lado do corpo, dificuldade para enxergar de um ou dos dois olhos, tontura, dificuldade para articular frases e para compreender palavras que fazem parte do dia a dia. O AVC Hemorrágico pode produzir ainda crises convulsivas.
O TRATAMENTO é feito a partir do controle da pressão arterial com anti-hipertensivos e tratamento dos sintomas. A indicação de cirurgia é considerada a partir do tipo e gravidade do caso.
Baseado na fonte – Instituto de Neurologia de Rio Preto – https://inerp.com.br/


O artigo faz um bom trabalho em diferenciar o AVC Isquêmico do Hemorrágico, especialmente ao detalhar os sintomas e fatores de risco de cada um. No entanto, me pergunto o quão efetiva essa distinção é na prática, para quem não é da área médica. A menção de que o AVC Hemorrágico pode ter “sintomas – alguns semelhantes aos que ocorrem no AVC Isquêmico” e a lista de sinais como fraqueza em um lado do corpo ou dificuldade para falar, que se repetem em ambos, levanta a questão de como o leigo consegue diferenciar a tempo de buscar o tratamento adequado. A janela de quatro horas para a trombólise no AVC Isquêmico é apertadíssima, e um tempo precioso pode ser perdido tentando discernir o tipo do evento antes de buscar ajuda.
Outro ponto que chamou a atenção foi a lista de fatores de risco para o AVC Isquêmico – obesidade, hipertensão, diabetes, entre outros. Embora o artigo os cite, o foco logo muda para o tratamento após o evento. Fico pensando se não seria interessante um aprofundamento maior na perspectiva da prevenção primária e do controle desses fatores de risco, talvez mais do que a ênfase reativa nos tratamentos como a trombólise ou o cateterismo cerebral. Além disso, a disponibilidade de procedimentos como o cateterismo cerebral, que envolve a inserção de um tubo flexível da virilha até o cérebro, pode variar enormemente na realidade brasileira, e seria construtivo abordar essa nuance sobre a universalidade ou acessibilidade desses tratamentos de alta complexidade.
O artigo destaca a importância da rapidez no atendimento, especialmente ao detalhar o tratamento do AVC Isquêmico, que é o tipo mais comum. A janela de apenas quatro horas para a administração da trombólise sublinha a urgência de identificar os sintomas e procurar ajuda médica imediatamente para tentar evitar sequelas graves.
É crucial notar que o diagnóstico por tomografia ou ressonância magnética é indispensável antes de iniciar o tratamento. Isso enfatiza que, além de reconhecer os sinais, a eficiência do sistema de saúde em realizar esses exames rapidamente é vital para o sucesso da intervenção.
O artigo apresenta uma distinção fundamental na fisiopatologia dos dois tipos de AVC, crucial para o manejo clínico. A predominância do AVC Isquêmico (interrupção do suprimento sanguíneo) com fatores de risco clássicos como hipertensão, dislipidemia e tabagismo, aponta para uma etiologia primariamente trombótica/embólica, ligada à aterosclerose e às condições que afetam a integridade endotelial. Por outro lado, o AVC Hemorrágico, embora menos prevalente (10-15%), é caracterizado pela ruptura vascular, com causas subjacentes como aneurismas e malformações vasculares, que demandam uma abordagem terapêutica distinta, muitas vezes neurocirúrgica.
A urgência diagnóstica é sublinhada pela janela terapêutica estreita do AVC Isquêmico. O artigo cita a trombólise endovenosa, que deve ser administrada “nas primeiras quatro horas após o evento”. Isso realça o conceito de “time-is-brain” e a necessidade imperativa de um diagnóstico diferencial rápido (via tomografia ou ressonância, como mencionado) para iniciar o tratamento adequado e evitar sequelas neurológicas irreversíveis. A abordagem terapêutica do Hemorrágico, focada no controle rigoroso da pressão arterial e potencial intervenção cirúrgica, reforça que o manejo farmacológico é inversamente oposto, dada a etiologia hemorrágica.
O artigo elucida com precisão a etiopatogenia e as condutas terapêuticas distintas entre AVC isquêmico e hemorrágico, destacando a criticidade da janela de 4 horas para a trombólise no primeiro e o controle pressórico no segundo. Seria pertinente aprofundar na otimização da triagem neurovascular para além da TC inicial, visando acelerar a identificação de pacientes elegíveis para trombectomia mecânica no AVC isquêmico de grandes vasos, assim como a estratificação de risco para sangramento no hemorrágico.
Nossa, que artigo massa pra entender a diferença do AVC isquêmico e hemorrágico! Sempre achei que era tudo meio igual, mas é chocante saber que o isquêmico, que é o que mais acontece, tem esse lance da trombólise que precisa ser feita nas primeiras *quatro horas* pra dar certo, né? E o hemorrágico, mesmo sendo menos comum (tipo só 10-15% dos casos), é bem mais perigoso, então é bom demais ter essa clareza pra ficar de olho nos sintomas e agir rápido. 🚨
Achei muito bacana a clareza com que o artigo aborda a diferença entre o AVC Isquêmico e o Hemorrágico. É um tema que gera muita confusão, e a forma como vocês destrincharam as causas, sintomas e tratamentos para cada tipo é super útil. A informação de que o AVC Isquêmico é o mais comum, mas que o Hemorrágico é mais perigoso, mesmo sendo menos frequente, é um ponto chave que ficou bem evidente e ajuda a entender a complexidade da doença.
A lista de sintomas para ambos os tipos é muito valiosa, principalmente porque muitos deles são parecidos, o que reforça a necessidade de um diagnóstico médico rápido. A menção à janela de 4 horas para a trombólise no AVC Isquêmico destaca a urgência. Talvez, para um público mais amplo, valeria a pena incluir uma dica rápida sobre o que fazer ao suspeitar de um AVC (tipo ligar para a emergência imediatamente), além de detalhar os sintomas e tratamentos, reforçando ainda mais a mensagem de que cada minuto conta.
O artigo destaca pertinentemente a importância dos fatores de risco modificáveis para o AVC isquêmico (obesidade, hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, alcoolismo), fundamentando a necessidade de estratégias robustas de profilaxia primária para mitigar a incidência e o impacto dessa patologia cerebrovascular. 🧠
O que é arritmia cardiaca ? Eu já tive umas três vezes o meu coração batendo desordenado pôr alguns minutos é terrível fico com um pouco de falta de ar e dói o peito um pouco queria saber se é isso arritmia cardiaca ? Porque vi que é um dos sintomas pro AVC?
Obrigado Aline pelo contato! Esperamos que esteja sendo acompanhada por um cardiologista e que melhore rapidamente. Abraço.
O artigo esclarece de forma crucial que, embora o AVC Isquêmico seja mais comum, o Hemorrágico é “muito mais perigoso”, mesmo com menos ocorrências (10-15%). A sobreposição de sintomas e a janela de 4 horas para tratamentos como a trombólise reforçam a urgência do atendimento médico. 🚨🧠
Boa tarde eu em 2023 tive primeiro um AVC hemorrágico foi transportado para Hospital Santa Maria onde foi diagnosticado como AVC hemorrágico passado 2 semanas foi transferido para o hospital Amadora Sintra onde como não falava tive terapia da fala e passado uns 15 dias tinha recusado a voz mas parecia estar a correr tudo bem mesmo tendo afetado o braço esquerdo e a perna esquerda mas o inesperado aconteceu após 3 meses deu-se o segundo mas desta vez foi Esquemico mas noto que não altura houve desleixo de medicação pois uma enfermeira tinha indicado que a minha medicação tinha sido alterada e foi da medicação da tensão o que me custa mais foi dentro do hospital como uma pessoa a ser vigiada por enfermeiros e médicos tenha essa falta de um ponto tão simples desde aí nunca mais falei mas voltei a comer pela boca o que foi um passo bem grande e agora estou perto a voltar a andar pois o desistir não faz parte dos meus planos
O artigo esclarece de forma didática as diferenças cruciais entre o AVC isquêmico e hemorrágico, especialmente ao ressaltar a prevalência do primeiro e a maior periculosidade do segundo. No entanto, ao destacar a semelhança de muitos sintomas e a janela de apenas quatro horas para o tratamento de trombólise no AVC isquêmico, surge a dúvida se a população leiga consegue discernir a tempo e agir com a velocidade necessária para aproveitar essa intervenção vital. Poderia haver uma ênfase ainda maior na ação imediata e unificada perante qualquer sinal, independentemente do tipo, já que a diferenciação precisa é tarefa para os profissionais de saúde. Além disso, a seção sobre o tratamento do AVC hemorrágico, mencionando “controle da pressão arterial com anti-hipertensivos e tratamento dos sintomas”, soa um pouco genérica quando comparada à especificidade detalhada do tratamento isquêmico.
O artigo do Instituto de Neurologia de Rio Preto oferece uma explanação concisa e didática sobre a diferenciação entre o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e o Hemorrágico (AVCH), abordando suas etiologias, fatores de risco e manifestações clínicas. A distinção patofisiológica é clara: enquanto o AVCI, responsável pela maioria dos casos (“mais acontece”), decorre de uma interrupção do fluxo sanguíneo cerebral, o AVCH, embora menos frequente (10-15%), mas intrinsecamente mais letal, resulta da ruptura de um vaso e subsequente sangramento intracraniano. É notável a sobreposição de fatores de risco, como a hipertensão arterial, que figura proeminentemente em ambos os tipos, sublinhando sua importância como modulador da saúde vascular global e fator etiológico primário em ambos os cenários de lesão cerebral aguda. Outros fatores, como dislipidemia e tabagismo, são mais diretamente implicados na aterosclerose subjacente ao AVCI.
A sintomatologia apresentada pelo artigo reforça a complexidade do diagnóstico clínico diferencial. Embora “fraqueza ou adormecimento de apenas um lado do corpo” e “dificuldade para falar ou para entender frases” sejam queixas comuns a ambos os tipos de AVC, a presença de sinais como “perda da força da musculatura do rosto que deixa a boca torta” para o isquêmico e “crises convulsivas” para o hemorrágico pode auxiliar na suspeita inicial, mas jamais substituir a confirmação por neuroimagem. A natureza “súbita” dos sintomas, independentemente da etiologia, é um ponto crucial para a rápida identificação e intervenção. Essa semelhança sintomática inicial ressalta a importância da tomografia ou ressonância magnética não apenas para confirmar o diagnóstico, mas para diferenciar o tipo de AVC, visto que os tratamentos são diametralmente opostos e a intervenção inadequada pode ser deletéria.
O aspecto terapêutico é onde as diferenças se tornam mais acentuadas e tempo-dependentes. Para o AVCI, o artigo destaca a “trombólise” endovenosa, administrável nas “primeiras quatro horas”, e a trombectomia mecânica (“cateterismo cerebral”), que visam à reperfusão da área isquêmica, com o objetivo claro de “diminuir o risco de sequelas”. Essa “janela terapêutica” é crítica e ilustra a urgência do atendimento. No contraste, o tratamento do AVCH foca no controle da “pressão arterial com anti-hipertensivos” e na abordagem sintomática, com a cirurgia reservada para casos específicos de maior gravidade ou quando há etiologia tratável como aneurismas ou malformações vasculares. A ausência de uma terapia de reversão direta para o sangramento agudo, comparável à trombólise para o coágulo, contribui para a maior periculosidade e morbimortalidade associada ao AVC Hemorrágico, apesar de sua menor incidência, conforme o texto indica.
O artigo provê uma distinção clara e didática entre o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e o Hemorrágico, tipos de eventos de grande relevância clínica e social. Ao detalhar as causas, sintomas e tratamentos para cada modalidade, ele oferece um panorama essencial para a compreensão das particularidades que os definem. A ênfase no AVC Isquêmico como o mais frequente e nos seus fatores de risco, como “obesidade; hipertensão arterial; diabetes; dislipidemia; tabagismo e alcoolismo”, sublinha a importância da prevenção e do conhecimento desses elementos para a saúde pública.
A explanação sobre os tratamentos específicos é particularmente esclarecedora. No caso do AVC Isquêmico, a menção à “trombólise nas primeiras quatro horas após o evento” e ao “cateterismo cerebral” destaca a criticidade do tempo para a intervenção e a minimização de sequelas. Já para o AVC Hemorrágico, embora menos comum (representando “10 a 15% de todos os casos”), o artigo aponta para sua maior periculosidade e a abordagem terapêutica focada no “controle da pressão arterial com anti-hipertensivos” e, quando indicado, na cirurgia. Essa comparação direta reforça a necessidade de um diagnóstico preciso para a aplicação do protocolo adequado.
Finalmente, a clareza na descrição dos sintomas, alguns comuns a ambos os tipos — como “fraqueza ou adormecimento de apenas um lado do corpo” e “dificuldade para falar” —, ressalta a importância do reconhecimento precoce por parte da população. Embora o artigo não se aprofunde em como o leigo deve agir diante desses sinais, a informação apresentada serve como um alerta vital para a busca imediata por atendimento médico especializado, dado o caráter emergencial e a janela terapêutica limitada, especialmente no AVC Isquêmico.
Apesar de menos comum, o fato do AVC Hemorrágico ser “muito mais perigoso” e a possibilidade de crises convulsivas reforçam a urgência de identificar qualquer sintoma. O artigo salienta bem como os tratamentos divergem drasticamente, da trombólise isquêmica ao controle da PA ou cirurgia no hemorrágico, dependendo do tipo.