Nossa coluna é formada por três regiões anatômicas: a cervical – pescoço; a dorsal – relacionada ao nosso tórax; a coluna lombar – na região popularmente conhecida como as “cadeiras”, na altura dos rins. Em toda extensão da coluna temos discos entre as vértebras e raízes nervosas que permitem os movimentos dos braços e das pernas.
A coluna cervical, localizada no nosso pescoço, permite a saída de nervos que dão sensibilidade e força aos nossos braços. Também a nossa coluna cervical protege a medula nervosa que envia informações do cérebro às pernas.
Felizmente, a nossa coluna é uma estrutura muito forte, e, na maioria das vezes, protege adequadamente a porção neurológica. No entanto, caso haja uma fratura destas estruturas, principalmente se originada por acidentes graves, como quedas de altura, pode haver lesão importante da medula e perda de movimentos.
O bom é que, na maioria das vezes em que pacientes têm dores na coluna cervical, a causa é devido à inflamações que respondem bem ao tratamento com anti-inflamatórios, fisioterapia e/ou quiropraxia.
No entanto, uma doença muito comum na cervical é o deslocamento do disco intervertebral, conhecido como hérnia de disco, que pode produzir compressão de raízes nervosas ou até da medula. Nestes casos, dentre os sintomas comuns está a dor e o formigamento nos braços.
Quando detectada a hérnia de disco na região cervical é necessário confirmar o diagnóstico através de exames de ressonância da coluna cervical. É importante esclarecer que a radiografia mostra a constituição óssea da coluna, mas não tem resolução de imagem para diagnosticar hérnias de disco.
O tratamento cirúrgico envolve a retirada do disco herniado, e, geralmente e com uso de técnica microcirúrgica, a descompressão da medula e das raízes envolvidas. No local ocupado pelo disco retirado colocamos um espaçador de titânio ou eventualmente uma prótese, que pode manter o movimento nesta parte da coluna.
A recuperação cirúrgica se dá entre 30 e 60 dias com fisioterapia e retorno às atividades normais.


O artigo oferece uma explanação didática sobre a anatomia cervical e as causas da dor, diferenciando adequadamente entre quadros inflamatórios de manejo conservador e a hérnia de disco. É fundamental a menção de que a ressonância magnética (RM) é o *gold standard* para o diagnóstico definitivo de hérnias discais, dada sua superioridade na avaliação de tecidos moles em contraste com a radiografia, que apenas visualiza a constituição óssea. Nesse contexto, seria interessante aprofundar a discussão sobre como a topografia da hérnia – se paramediana, foraminal ou central – impacta a apresentação clínica, seja com radiculopatia pura ou com sinais de mielopatia cervical. 🤔
A descrição do tratamento cirúrgico, que envolve a microdiscectomia para descompressão das raízes e/ou medula e a subsequente interposição de um “espaçador de titânio ou eventualmente uma prótese, que pode manter o movimento”, abrange as opções de artrodese cervical (ACDF) e artroplastia cervical (ADR). Um ponto crucial para a prática clínica reside nos critérios de seleção entre esses dois procedimentos: qual o perfil ideal de paciente para cada abordagem, considerando fatores como idade, número de níveis afetados, instabilidade e preferência do paciente? Além do período de recuperação de 30 a 60 dias, a adesão rigorosa à fisioterapia pós-operatória é determinante para otimizar os resultados funcionais e prevenir sobrecargas em segmentos adjacentes. 🩺
Gostei muito da leitura deste artigo sobre o tratamento cirúrgico da hérnia de disco cervical. A forma como ele explica a anatomia da coluna e a diferença entre dores inflamatórias comuns e uma hérnia de disco é bem clara e útil para entender o problema. Achei particularmente interessante a distinção entre a ressonância magnética e a radiografia para o diagnóstico de hérnias, pois é algo que muitas pessoas talvez não saibam, e a explicação sobre a função da medula e raízes nervosas é bastante didática.
A descrição do procedimento cirúrgico em si, com a retirada do disco e a colocação do espaçador de titânio, é bastante detalhada e ajuda a desmistificar a cirurgia. A informação sobre o tempo de recuperação (30 a 60 dias) com fisioterapia também é valiosa para quem busca entender o processo. Para uma próxima matéria, talvez seria interessante aprofundar um pouco mais sobre os critérios que levam à decisão pela cirurgia em casos de hérnia de disco – já que o artigo foca bastante nela – e quais outras opções de tratamento para a hérnia em si, além da abordagem para inflamações já mencionada, são consideradas antes de se chegar ao ponto cirúrgico.
O artigo esclarece de forma didática o tratamento cirúrgico da hérnia de disco cervical, destacando a importância da ressonância para o diagnóstico e explicando como a remoção do disco e o uso de espaçadores de titânio podem aliviar sintomas como dor e formigamento nos braços, com uma recuperação funcional em 30 a 60 dias. 🩹
O artigo apresenta uma ótima introdução à anatomia da coluna cervical e diferencia claramente as causas comuns de dor, desde condições inflamatórias responsivas a “anti-inflamatórios, fisioterapia e/ou quiropraxia” até a hérnia de disco intervertebral, que pode levar à compressão radicular ou medular. É fundamental a menção à ressonância magnética como padrão-ouro para o diagnóstico de hérnias, reiterando que a “radiografia mostra a constituição óssea da coluna, mas não tem resolução de imagem para diagnosticar hérnias de disco”. Seria interessante, talvez, aprofundar na correlação dos achados de imagem com a semiologia clínica, diferenciando radiculopatias de mielopatias, e os critérios para falha do tratamento conservador que indicam a necessidade de intervenção cirúrgica.
A descrição do tratamento cirúrgico é concisa, mencionando a “retirada do disco herniado” e a “descompressão da medula e das raízes envolvidas” por técnica microcirúrgica. O ponto sobre a substituição do disco retirado por um “espaçador de titânio ou eventualmente uma prótese, que pode manter o movimento nesta parte da coluna” é crucial. Esta escolha remete à discussão entre artrodese cervical anterior (ACDF) e artroplastia cervical (ADR), com a prótese visando a manutenção da mobilidade e, teoricamente, a redução da incidência de doença de disco adjacente. Quais seriam os critérios de seleção de pacientes para uma ADR versus ACDF, e quais os desfechos a longo prazo para cada técnica em termos de estabilidade e funcionalidade? A recuperação de “30 e 60 dias com fisioterapia” é um prazo que realça a importância da reabilitação pós-operatória para otimização dos resultados.
Que artigo esclarecedor e super animador, é muito bom saber que a hérnia de disco cervical, com seus incômodos sintomas como dor e formigamento nos braços, pode ser efetivamente tratada através de uma cirurgia microcirúrgica que remove o disco e insere um espaçador de titânio, permitindo uma recuperação de 30 a 60 dias com fisioterapia, o que me dá uma esperança enorme ao pensar em quem sofre com isso e na clareza do diagnóstico por ressonância! ✨
O artigo é bastante objetivo ao explicar a hérnia de disco cervical, diferenciando as causas de dor no pescoço e enfatizando a necessidade de exames como a ressonância para um diagnóstico preciso, visto que a radiografia não possui resolução para isso. Fica claro que, apesar da força da coluna, o deslocamento do disco pode levar a sintomas como dor e formigamento nos braços.
A descrição do tratamento cirúrgico, que envolve a retirada do disco herniado e a substituição por espaçador de titânio ou prótese, é bem direta. Seria interessante para o leitor entender melhor quais critérios determinam a escolha da prótese que “pode manter o movimento” e as expectativas de recuperação em cada caso.
O artigo elucida com precisão a distinção entre causas inflamatórias e a hérnia de disco cervical, sublinhando a importância da ressonância magnética para um diagnóstico acurado em detrimento da radiografia, que possui resolução limitada para estruturas discais e neurais. A abordagem terapêutica, que envolve a descompressão microcirúrgica e a possível substituição do disco por espaçador de titânio para artrodese ou por prótese para manutenção do movimento, demonstra o refinamento das técnicas no manejo da radiculopatia ou mielopatia cervical.