A preocupação com detectores de metais após cirurgias da coluna que implicam na colocação de parafusos metálicos, vinha sendo uma questão preocupante para muitos pacientes que estão prestes a fazer este tipo de procedimento.

A boa notícia é que, a grande maioria dos implantes modernos são feitos de titânio, um metal biocompatível e não magnético, que geralmente não é detectado pelos sistemas de segurança convencionais em bancos e aeroportos.

O titânio foi escolhido por suas propriedades favoráveis: é forte, leve e, o mais importante, é considerado inerte dentro do corpo humano, o que significa que não reage de forma adversa com o tecido corporal.

Além disso, sua constituição não interfere com campos magnéticos, o que é uma vantagem em ambientes que utilizam detectores de metais como bancos e aeroportos.

É relevante notar que, embora seja raro, há casos isolados em que pacientes com implantes de titânio podem acionar detectores de metais.

Isso pode depender de vários fatores, incluindo a profundidade no corpo onde os parafusos foram colocados, a sensibilidade do detector, o tamanho e a localização do implante e, até mesmo, a postura do corpo no momento da verificação. No entanto, esses são aspectos de exceções e não a regra.

Em resumo, a tecnologia médica avançou a ponto de minimizar o impacto dos implantes na vida diária dos pacientes, incluindo interações com detectores de metais.

Isso reflete o compromisso contínuo da medicina em melhorar não apenas os resultados cirúrgicos, mas também a qualidade de vida pós-operatória dos pacientes.

Dr. Fernando Schmidt
CRM-RS 14609
RQE 8961