A coluna vertebral é formada por 24 vertebras, 23 discos intervertebrais e 46 articulações na parte posterior. É a estrutura que nos permite a posição de pé e também protege as estruturas nervosas que controlam os movimentos de nossos membros.

A dor na coluna tem como principal fator de doença as questões degenerativas dos discos e articulações que sofrem processo degenerativo, natural, e consequente artrose e/ou compressões sobre os nervos.

Felizmente, estes quadros de dores podem, na maioria das vezes, serem tratados de forma simples utilizando medicação analgésica e anti-inflamatória bem como utilizando métodos físicos como fisioterapia, quiropraxia e acupuntura.

No entanto, alguns pacientes desenvolvem quadros de dor persistente, crônica, por mais de três/seis meses ou mesmo quadro agudo de grande intensidade. Nestes casos, antes das técnicas cirúrgicas, é possível tentar procedimentos minimamente invasivos com agulhas. Neles, é viável bloquear/infiltrar a coluna com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Também pode-se optar por utilizar a técnica da radiofrequência, que através da alta temperatura na ponta da agulha, pode ser obtido amortecimento dos nervos da dor.

Na realidade, bloqueio e infiltração são a mesma técnica que se baseia no uso de corticoide injetado sobre a estrutura inflamada da coluna. O alívio da dor começa bem depois, entre três e cinco dias, e pode durar de meses até cerca de 1 ano. Os bloqueios podem ser realizados em ambiente de bloco cirúrgico sob sedação ou mesmo no consultório médico sob anestesia local em casos menos graves.

Já a radiofrequência é um procedimento diferente em que se utiliza uma agulha, que ligada ao gerador de radiofrequência, gera calor na ponta suficiente para amortecer os nervos que causam dor. E, nestes casos, a dor pode melhorar por até 2 anos.

Todos os procedimentos podem ser repetidos e se tornar um tratamento efetivo da dor nos casos de artrose e/ou hérnias de disco ou estenose do canal lombar.

Após estes procedimentos deve haver uma pausa das atividades físicas. A recuperação fisioterápica acontece entre 30 e 60 dias.